Pola Pinto, Epitácio
Andrade e Arthur Targino
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Apresentado a Jack d’Emília,
articulador do FLIPAUT (Festival Literário Alternativo da Praia da Pipa), pelos
escritores Dudé Viana e Epitácio Andrade, o vice-prefeito eleito Pola Pinto na
chapa majoritária com Arthur Targino, na cidade de Messias Targino, no
médio-oeste potiguar, vai participar da cerimônia oficial de abertura do
festival que ocorrerá no período de 21 a 25 de novembro de 2012, na Praia da
Pipa, município de Tibau do Sul, localizado no litoral sul do Rio Grande do
Norte.
Durante encontro dos escritores
Dudé Viana e Epitácio Andrade com Jack d’Emília, quando foi apresentado o
trabalho de fomento cultural desenvolvido por Pola Pinto no Sindicato dos
Trabalhadores da Agricultura Familiar de Messias Targino (SINTRAF), o
articulista do FLIPAUT se mostrou, particularmente, interessado em conhecer a
parceria de Pola Pinto com o folclorista João de Artur, a produção do cordel “A
História de Dona Chica Brejeira” do poeta Basto do Córrego Verde e a
idealização da Biblioteca Comunitária da Comunidade Quilombola Jatobá, na zona
rural de Patu, cidade vizinha a Messias Targino, que contou com a colaboração
do vereador eleito Neto de Baé.
Dudé Viana e Jack
d’Emília
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Com o mestre João de Artur, Pola
Pinto desenvolve uma parceria de mais de 15 anos, levando o grupo folclórico
para apresentações nas comunidades rurais para promover diversão e arte e para
eventos culturais em outras cidades, como ocorreu, recentemente, em Caicó,
capital do seridó potiguar, durante o lançamento do livro “A Saga
Benevides-Carneiro” de Dudé Viana, que contou com a colaboração do sanitarista
Pacífico Fernandes. Seu João de Artur vai comandar um cortejo cultural pelas
ruas da Praia da Pipa na abertura do FLIPAUT 2012.
Pacífico Fernandes,
Pola Pinto e João de Artur
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Com o apoio do escritor e poeta
Gil Hollanda, Pola Pinto conseguiu viabilizar a edição do folheto “A História
de Chica Brejeira” do cordelista Basto do Córrego Verde, cujo lançamento
ocorreu no SINTRAF – Messias Targino, em julho de 2011, em concomitância com o
lançamento do livro “A Saga dos Limões – Negritude no Enfrentamento ao Cangaço
de Jesuíno Brilhante” de Epitácio Andrade, contando com a presença do cantor
Diassis Almeida e a exposição da viola do saudoso Chico Mota, o menestrel dos
violeiros.
O folheto retrata em 40 estrofes
de 07 versos, a história da mulher de maior longevidade já registrada no
Brasil. Dona Chica Brejeira nasceu no Sítio Salobro, zona rural de Messias
Targino/RN, em 15 de setembro de 1884, e morreu em 31 de dezembro de 2002, aos
118 anos. Desde adolescente, cultivava o hábito de “fumar brejeiro” (cigarro de
palha), daí o apelido, constituindo um verdadeiro desafio à ciência
contemporânea, quando se associa o fato de ter sido descendente de escravos e
mulher pobre do sertão nordestino.
Capa do Cordel
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O cordel “A História de Chica
Brejeira” faz parte do acervo da biblioteca comunitária da comunidade
quilombola do Jatobá, que foi instalada com a colaboração do vereador eleito
por Messias Targino/RN Neto de Baé, parceiro político-cultural de Pola Pinto.
Neto de Baé (de
vermelho) no quilombola do Jatobá
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Além de ser um colaborador
cotidiano do resgate histórico da comunidade quilombola do Jatobá na zona rural
de Patu, a primeira auto-reconhecida no Rio Grande do Norte e a mais avançada
no processo de regularização fundiária, com imissão da posse coletiva da terra
prevista para o próximo dia 22 de novembro de 2012, contribuindo com
importantes iniciativas como a preservação do sítio arqueológico e a instalação
da biblioteca comunitária, Pola Pinto foi o articulador da visita, em 1999, da
centenária cidadã Dona Chica Brejeira ao saudoso Sereno, líder do Jatobá, fato
de grande relevância social para o desenvolvimento da consciência negra no Rio
Grande do Norte.
Chica Brejeira
(sentada) visita Sereno do Jatobá
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Por Epitácio de Andrade, Médico Psiquiatra e Pesquisador Social
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